Também chamados de refugiados ambientais, esses grupos são formados por vítimas da insegurança quando o assunto é a fúria da natureza. Forçadas a deixar suas terras por questão de sobrevivência, essas pessoas muitas vezes ainda se veem acuadas por não receberem apoio de outras nações, quando necessitam de asilo.
A seguir, entenda mais sobre os refugiados climáticos.
Aguerra contra o planeta
O Relatório Mundial de Desastres, publicado pela Cruz Vermelha em 2001, revelou que mais pessoas são forçadas a deixar suas casas por razões ambientais do que por conta de guerras. Além disso, estudos apontam que até o ano de 2025, aproximadamente 216 milhões de habitantes terão de abandonar suas regiões devido à insegurança climática — que, além do risco de vida, pode gerar impactos na economia. Mas de quem é a responsabilidade quando isso acontece?
Uma hora a conta chega
Desmatamentos, poluição excessiva, exploração indevida de ecossistemas, tudo isso contribui para o que vem acontecendo: uma cobrança da natureza pelo mau uso de seus recursos. Não à toa, 2023 foi considerado pela Organização Meteorológica Mundial o ano mais quente da história do planeta!
Isso é coisa recente?
Não mesmo! Estima-se que já tenha havido migrações de povos inteiros há dezenas de milhares de anos, devido à diminuição da temperatura que causou o congelamento de rotas costeiras em regiões como a Ásia e a América do Norte. Mas não por isso podemos nos abster de culpa! As mudanças climáticas que presenciamos atualmente têm muita influência humana, principalmente devido à emissão de gases que causam o temido “efeito estufa”.
Mas e os direitos humanos?
Eles existem e preveem, sim, medidas de resguardo para quem está em situação de refúgio por ameaças ambientais. Em 2020, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas determinou que pessoas que tiveram de deixar suas terras por esses motivos não podem ser obrigadas a retornar — o que muitas vezes acontece, quando outros países se negam a oferecer o visto de residência às vítimas.
Essa medida da ONU não tem valor judicial, mas abre um precedente e ajuda a criar, em meio a tantos riscos climáticos, um clima de empatia e de ajuda mútua entre os povos. Mais compaixão e amor, por favor!
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